Círculo Psicanalítico de Minas Gerais

O Círculo Psicanalítico de Minas Gerais foi fundado em 1963, enquanto uma instituição sem fins lucrativos, de caráter cultural e científico. Em nível nacional, o Círculo Psicanalítico de Minas Gerais está filiado ao Círculo Brasileiro de Psicanálise (CBP) ( https://cbp.org.br/) que congrega sociedades psicanalíticas de vários estados. No âmbito internacional, sua vinculação se dá com a International Federation of Psychoanalytic Societes – IFPS. ( https: //www.ifps.info/ ifps-psychoanalysis)

Carta de princípios

A constituição de uma sociedade pluralística, composta por membros de diferentes orientações teóricas, tendo, entretanto, como eixo norteador de suas atividades a linha freudo-lacaniana.
A formação de psicanalistas, prezando pela transmissão e o estudo da teoria de Sigmund Freud, criador da psicanálise, e ciente de que qualquer proposta de transmissão na psicanálise só se sustenta mantendo-se a abertura do inconsciente, relegando qualquer perspectiva burocrática ou de universalização.
O ensino da teoria psicanalítica implica ir além dos conceitos e das técnicas do saber-fazer, ao ter a ética como seu fundamento.
A pesquisa que pressupõe o “colocar de si” , o dizer além dos ditos, formulando as questões a partir da clínica para o desenvolvimento da teoria e da prática psicanalítica. Para tanto, é necessário incentivar a publicação relativa à psicanálise.
Difundir a psicanálise, enquanto uma mensagem, resto da transmissão, com objetivo de promover o intercâmbio com instituições congêneres, fomentando o debate das questões relativas à formação dos psicanalistas, bem como promovendo o intercâmbio científico.
Instaurar um espaço clínico , qual seja, um campo transferencial movido pela força do sintoma, da inibição e da angústia que propicie a abertura da escuta analítica a todos os indivíduos que buscam tratamento na instituição psicanalítica.

A existência dessa inclinação para a agressão, que podemos perceber em nós mesmos, e com razão pressupor nos outros, é o fator que perturba a nossa relação com o próximo e obriga a cultura a arcar com seus custos.

Freud, 1930