Colocar em discussão os Ecos das Pulsões faz parte de um movimento de retorno aos fundamentos da Psicanálise. Para Freud, em suas Novas Conferências Introdutórias (1932), a teoria das pulsões é por assim dizer nossa mitologia, ou seja, uma forma de tentar dizer o indizível. Sendo assim, somente podemos abordar as pulsões pelos seus efeitos, isto é, pelos seus ecos. Das quatro características da pulsão destacamos a emergência de uma força (drang) contínua e inesgotável (konstant kraft) não sendo detida totalmente nem mesmo pelo recalque.
O significante ‘mais, ainda’ (de novo, bis, repetição, a entender), escolhido como tema do nosso evento, tem correlação no original em francês: Encore. A sonoridade da palavra encore produz uma…
Retomo nossas primeiras discussões sobre a escolha da temática da XL Jornada do CPMG – A anatomia e suas vicissitudes, A anatomia e seus destinos ou ainda A anatomia e seus avatares…
Tempos de desalento, de desamparo psíquico, de desesperança, de depressão, tempos críticos em que vivemos, atravessados pela realidade pandêmica, com os vínculos dissolvidos…
A anatomia sustentaria uma diferença natural, biológica entre o homem e a mulher? Fato é que a teoria psicanalítica vai mais além do binário sexo e Gênero afinal, o sexo…
Antes da palavra o terreno é da Coisa: terra de hominídeos e de bebês. A Coisa-Ser-Esfera é atravessada pela lâmina cortante da Alíngua materna. A fala do Outro-Mãe…
O divã é uma representação simbólica do trabalho analítico, que opera pelo dizer e pela escuta do analista. O design de um divã tradicional mas acoplado com a tecnologia…